Olodum é também o nome de um grupo musical fundado em 1979 em Salvador Bahia no Brasil. Trata se de uma entidade que através de um projeto de percussão e dança trabalha para o resgate, a valorização e preservação da cultura africana.
É pensando neste grupo e na experiência de oloduMatão do quilombo Matão, que Alberto Banal e Silvia Brenna, voluntária há vários anos no Brasil, decidiram oferecer aos jovens e adolescentes da comunidade quilombola de Pedra d’Água, a oportunidade de experimentar um percurso humano e musical inovador.
O nome do novo projeto é "Ndungu ye kina" (na língua africana kikonko que significa “tambor e dança”).
A cultura da percussão e da dança típica do grupo Olodum reúne expressões de vida e tradições, cultivando um sentido de continuidade dos valores sócio-culturais de origem africana. Ao mesmo tempo, transmite conhecimento e gera um sentimento de identidade, contribuindo também para a promoção e o respeito da diversidade cultural e humana. Sua música e a dança contribuem para o reforço da luta contra a discriminação racial, aumentando a auto-estima e identidade afrodescendente. A reação dos adolescentes e jovens de Pedra d'Água foi surpreendente mostrando como, através atividades lúdicas e criativas, é possível fortalecer o protagonismo juvenil.
A proposta de “Ndungu ye kina”, junto a de "oloduMatão" constitui uma referência importante por ser inovadora, acrescentando a música afro-baiana as mais tradicionais e típicos formas de danças quilombolas como "ciranda" e "coco de roda".
"Ndungu ye kina" é uma atividade de AACADE em colaboração com CASA DOS SONHOS e conta com o apoio de JUST DANCE e UNITI PER LA VITA di Arese - Itália.
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